Banco Central reduz juros pela 7ª vez, a 3% ao ano, o menor nível da história

Vinx Construtora Vinx Construtora 11/05/2020
A redução dos juros da taxa Selic, vem num momento em que diversos setores da economia registram retrações recordes, e grande parte dos consumidores passam a comprar apenas bens essenciais.  

Reação às consequências econômicas da pandemia

O forte impacto que a crise do novo coronavírus terá sobre a economia brasileira fez com que os diretores do Banco Central decidissem cortar a taxa básica de juros do país acima do que era esperado pelo mercado: a redução da taxa Selic foi de 0,75 ponto percentual, chegando a 3% ao ano. É o menor patamar desde 1999 e a  decisão foi unânime. A Selic é a taxa básica da economia e serve de referência para outras taxas de juros (financiamentos, por exemplo) e para remunerar investimentos corrigidos por ela. Com uma Selic mais baixa, outras taxas tendem a cair também, o que torna o crédito mais barato.   Estímulo necessário O Comitê de Política Monetária (Copom) argumenta que, dadas as circusntâncias, a economia requer estímulo monetário elevado, e deixou em aberto a possibilidade de novos cortes nos juros. Consideraram fazer uma redução mais moderada agora e acumular mais informações sobre o que acontecerá com a economia brasileira até a próxima reunião do grupo, prevista para 16 e 17 de junho. Em comunicado oficial, a direção do BC indicou que poderá fazer um “último ajuste” na Selic, que poderia até ser uma nova redução de 0,75 ponto percentual, o que jogaria a Selic a inéditos 2,25%. Essa redução foi aprovada dado o tamanho da retração da atividade econômica prevista. A pandemia do COVID-19 está provocando uma desaceleração significativa do crescimento global e queda nos preços de commodities, além de uma volatilidade nos mercados. E mesmo com medidas de estímulo monetário e fiscal por parte das principais economias do mundo, o cenário ainda é considerado desafiador para os países emergentes. Com base nos dados do Boletim Focus, divulgado semanalmente pelo Banco Central, o Copom destaca que a inflação esperada para 2020, 2021 e 2022 é, respectivamente, de 2%, 3,3% e 3,5%. E afirma que, em seu cenário básico para o índice de preços, há diversos fatores de risco considerados na condução da política monetária. O Copom avalia que perseverar no processo de reformas e ajustes necessários na economia brasileira é essencial para permitir a recuperação sustentável da economia. O sucesso desse instrumento depende da expectativa futura das pessoas em tomarem crédito e dos bancos de emprestarem recursos.   Considerando que no período pré-pandemia a economia estava retomando o crescimento, esse movimento pode ser retomado após a pandemia, com pessoas e empresas tomando financiamentos, em um patamar de juro muito baixo. Entre os instrumentos de que a autoridade monetária dispõe, citam a redução do dinheiro que os bancos são obrigados a deixar parados no próprio BC, o que é conhecido tecnicamente como depósitos compulsórios. A liberação desses recursos pode virar dinheiro no curto prazo, por meio de empréstimos a empresas e pessoas. Outra medida importante, é a possibilidade de o BC comprar títulos públicos e privados. Vários países têm adotado medidas para tentar estimular suas economias e evitar uma crise. O banco central dos EUA (Federal Reserve, ou Fed), por exemplo, fez dois cortes emergenciais de juros —o último aconteceu em 15 de março, para perto de zero.   Poupança rende menos Quando a Selic está acima de 8,5% ao ano, a rentabilidade da poupança é de 6,17% ao ano (0,5% ao mês) mais TR (Taxa Referencial). Porém, quando a Selic é igual ou menor que 8,5%, a poupança passa a render 70% da Selic mais TR. Juros x inflação Os juros são usados pelo BC como uma ferramenta para tentar controlar a inflação ou tentar estimular a economia. De modo geral, quando a inflação está alta, o BC sobe os juros para reduzir o consumo e forçar os preços a cair. Quando a inflação está baixa, o BC derruba os juros para estimular o consumo. A meta é manter a inflação em 4% neste ano, mas há uma tolerância de 1,5 ponto para cima e para baixo, ou seja: pode variar entre 2,5% e 5,5%.   Por fim, o Comitê reconhece a variância do seu balanço de riscos e ressalta que novas informações sobre os efeitos da pandemia, assim como uma diminuição das incertezas no âmbito fiscal, serão essenciais para definir seus próximos passos.
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