Ter sua casa própria e sair do aluguel pode parecer distante, muitas vezes temos sonhos que achamos impossíveis, mas com algumas dicas, pode estar mais próximo do que nunca.
Esta pode não ser uma tarefa fácil e ser uma iniciativa que exige alguns sacrifícios, como deixar de ir em algum evento ou viagem mais longa. Entretanto, com planejamento é possível alcançar esse desejo sem dor de cabeça e aperto.
Neste artigo trazemos 6 dicas para sair do aluguel, se planeje para no ano que vem ter o seu imóvel próprio.
Por que sair do aluguel?
Por as vezes parecer um sonho inalcançável, algumas pessoas nem pensam em todas as vantagens de ter a casa própria.
Embora a mais óbvia seja, claro, deixar de pagar uma conta todos os meses, um dos benefícios mais desejados pelos inquilinos, há outros que são ainda mais vantajosos.
Um deles, por exemplo, é ter liberdade de mexer no imóvel como quiser, não só na decoração, mas em paredes, pisos etc.
Quando o imóvel é seu, você pode reformar e transformar como quiser. Já em um apartamento alugado, é preciso ter permissão do proprietário e nem sempre vale a pena o investimento.
Isso porque o custo provavelmente não será pequeno e você terá de entregar o imóvel de qualquer maneira em algum momento. Assim, você ainda precisará gastar para deixar o imóvel como antes.
Quando se tem uma casa em seu nome, você tem mais segurança financeira em momentos de instabilidade econômica. Se por alguma razão, como ficar desempregado, não precisa se preocupar com o valor da locação do espaço.
O primeiro objetivo da maior parte dos indivíduos é ter a própria casa e, depois, se tiver que mudar de cidade ou para outro bairro, pode ver o investimento. Há a possibilidade de alugar e ter uma renda todo mês ou vender e ter uma quantia de dinheiro.
Sair do aluguel é uma ótima ideia, traz benefícios e frutos ao futuro proprietário do imóvel. Temos 6 dicas para você sair do aluguel.
Como fazer para sair do aluguel?
Agora você já sabe as vantagens de ter seu imóvel próprio e decidiu que quer tornar esse sonho realidade, há algumas ações que você pode tomar.
O primeiro passo é escolher entre casa ou apartamento, vendo o que se encaixa melhor na sua rotina e no seu bolso.
Afinal, você tem de conseguir consumir na nova região. Tomada essa decisão, hora de traçar um plano para o seu objetivo. Não faça nada precipitado, se não tiver certeza, pense bem até fechar um negócio, depois siga seu plano à risca.
Pesquise imóveis
Tendo em mente uma residência ideal, comece a procurar os imóveis na localização que você deseja morar.
Pesquise tamanhos, o preço médio de novos e usados, será fácil acesso para lugares do seu cotidiano.
A localização é um dos principais fatores que influenciam o valor do imóvel, é preciso ponderar se a comodidade do local vale a pena diante do preço para você.
No caso dos apartamentos, é importante avaliar o valor do condomínio e quais são as facilidades oferecidas pelo empreendimento.
A manutenção de casas costuma ser maior, mas é importante fazer uma vistoria no apartamento e ver a estrutura do empreendimento para descobrir se precisará dispor de uma quantia para manutenção e consertos.
Pense sempre se o imóvel é adequado para o seu bolso e seu cotidiano. Em um momento você pode se empolgar e acabar se decepcionando por não conseguir dar seguimento.
Faça um planejamento financeiro
Com a pesquisa feita, hora de se planejar. Esse passo é fundamental para que você atinja seu objetivo, porque sem ele ter ideia sobre o seu orçamento será mais difícil.
Para o planejamento, separe o que é sua renda fixa e seus gastos no mês, os fixos e os que variam. Uma planilha ajuda nesse momento. Coloque nela todas as contas, aluguel, conta de luz, água, internet e não se esqueça de separar uma quantia para lazer. Depois anote o que sobra para investir na casa nova.
Com o valor médio que você já pesquisou, descubra quanto tempo levará para ter o valor da entrada.
Se você se planejar direitinho, fazer uso de uma aplicação com bom rendimento mensal e resgate a qualquer momento, esse valor inicial pode diminuir. Crie metas de quanto quer salvar ou o valor que quer obter do total da compra em 30 dias.
Suas metas tem de ser possíveis, se colocar um objetivo muito difícil irá se frustrar, pois as chances de sucesso serão pequenas, mesmo seguindo seu plano.
Por exemplo, se seu salário é de R$ 4.000,00 e suas contas mensais fixas são cerca de R$ 2.000,00. Você não pode ter uma meta de economizar R$ 2.000,00 ou um número muito perto desse, o ideal é que o valor para a casa seja em torno de 30% da sua renda.
Repense as suas prioridades
Nem sempre é fácil guardar dinheiro no mês, muitas vezes acabamos gastando no impulso e é principalmente por isso que você deve escolher bem as suas prioridades. Foque no seu objetivo, no momento você deseja adquirir um imóvel ou ir comer naquele restaurante mais uma vez? Se a resposta é a sua casa própria, coma em casa.
Sendo assim, você irá começar economizando. Juntar dinheiro exige que algumas atividades sejam deixadas de lado.Ou seja, os gastos supérfluos serão cortados, como pedir comida com frequência ou ir ao cinema, reserve um pedaço do orçamento para um ou outro.
A intenção não é que você fique enclausurado em casa sem lazer, por isso é que deve separar uma quantia para isso. A ideia é somente para reduzir e, assim, conseguir guardar uma parte dos seus recursos.
Uma opção para manter o entretenimento é optar por diversões gratuitas, como uma ida ao parque ou a Cinemateca Brasileira.
Outra maneira de repensar suas prioridades para sair do aluguel é pesquisar marcas alternativas e em diferentes mercados, principalmente, se uma marca for mais cara que a outra, mas a qualidade não for tão distinta.
Não tenha vergonha de pedir descontos e aproveitar promoções, seja de estabelecimentos ou de clubes e assinaturas.
Durante esse processo você pode rever seu estilo de vida e acabar adotando práticas para muito além desse momento. Dessa forma, seu objetivo ficará mais próximo de você.
4. Comece a investir
Guardar dinheiro e deixá-lo parado não é vantajoso. Pode, inclusive, fazer com que seu dinheiro perca valor, dependendo da inflação. Por isso, o ideal é fazer o dinheiro render.
Existem muitas formas de realizar aplicações e não é necessário iniciar a atividade com uma quantia muito grande. Vai depender do tipo de investimento que for escolhido.
Há hoje investimentos a partir de 30 reais. Esses que demandam menos capital e são menos arriscados. Os prazos possíveis são: curto, médio ou longo.
A internet está cheia de sites suspeitos e é preciso tomar cuidado com o dinheiro, por isso, o recomendado é buscar informações de fontes seguras na internet e ir ao seu banco ou corretora para saber o seu perfil de investidor e conhecer as possibilidades.
Os perfis se dividem em conservador, moderados e ousados.
Um investidor mais conservador opta por aplicações que rendem menos, mas tem poucas ou quase nenhuma chance de perda, um exemplo são os títulos públicos do Tesouro Direto, em que o risco é bem baixo. Para os mais ousados, que preferem ganhar mais e não se assustam com chances de perda, talvez o mercado de ações seja uma boa ideia.
Independente do seu perfil, fique de olho na época do resgate, pois tem de ser dentro do seu planejamento.
5. Conheça as opções de financiamento
Para sair do aluguel é obrigatório economizar, mas não é preciso pagar tudo à vista. Você pode escolher uma das formas de financiamento disponíveis no mercado.
Se o imóvel se enquadra na faixa de preço e você tem uma determinada renda, pode entrar no modelo de financiamento Casa Verde e Amarela, o programa social do Governo Federal.
Esse financiamento é feito pela Caixa Econômica Federal e tem a vantagem de ter juros pequenos e o prazo de pagamento longo, porém é restrito a pessoas de baixa renda, porque os juros são pequenos e o prazo de pagamento é longo.
Outra opção é o subsídio oferecido pelos bancos comuns. Cada instituição determina suas taxas e condições específicas, portanto é interessante conhecer a proposta de mais de um local para saber qual é a sua melhor opção.
Faça uma lista de prós e contras e leia atentamente as cláusulas dos contratos para não ser pego de surpresa.
Algumas construtoras oferecem financiamento diretamente com elas. Essa modalidade é mais utilizada na compra de imóveis na planta, porque a empresa quer vender rapidamente os apartamentos. Então, é relativamente fácil conseguir bons negócios.
Outra alternativa é fazer um consórcio imobiliário, porém somente para quem dispõe de tempo, pois pode demorar para o indivíduo ser contemplado. A vantagem é que as parcelas são fixas e baixas, mas você não sabe quando conseguirá sua carta de crédito.
6. Feche o negócio com pessoas sérias
O mundo está cheio de pessoas mal intencionadas, evite cair em algum golpe e tenha certeza de que você está lidando com pessoas confiáveis e realizando um negócio seguro.
Na hora de comprar sua casa, escolha uma das 3 formas: pelo financiamento bancário, diretamente com a construtora ou com o dono da residência.
Sair do aluguel não precisa ser um sonho, basta se organizar e seguir essas dicas.
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